O Papa Leão XIV chamou todos os membros da Igreja Católica para agir. Ele pediu que evitem a privatização da fé. Também destacou que devem se tornar verdadeiros “pescadores” de famílias feridas e afastadas. Assim, na mensagem enviada aos participantes do evento promovido pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, ele falou diretamente aos presentes. Ele ressaltou a urgência dessa missão. É preciso salvar essas famílias. Ele sublinhou a importância dessa ação. As famílias precisam ser salvas das “águas do mal”. Para isso, devem encontrar-se pessoalmente com Cristo.
O Perigo da Privatização da Fé na Igreja Católica
O Santo Padre alertou sobre a tendência crescente da privatização da fé. Ele destacou que muitos tratam a fé como algo apenas privado. Eles deixam de expressá-la e vivenciá-la em comunidade. Essa privatização da fé impede que muitas pessoas conheçam a riqueza da Igreja e seus dons. Muitas acabam se apoiando em falsas seguranças. Estas seguranças não sustentam suas necessidades mais profundas. Isso as afasta de Deus e as deixa “naufragadas em um mar de estímulos mundanos”.
O Papa destacou o perigo dos “modelos de vida ilusórios”. Estes são promovidos por mensagens enganosas. Muitas dessas mensagens são veiculadas pelas redes sociais. As redes podem ser ferramentas poderosas. No entanto, seu uso distorcido pode prejudicar a fé e a espiritualidade. Isso alimenta ainda mais a privatização da fé.
A Família: O Antídoto Contra a Privatização da Fé
Leão XIV lembrou que a família é o “primeiro núcleo eclesial” confiado por Deus para transmitir a fé e o Evangelho, especialmente às novas gerações. Ele ressaltou que os pais têm a missão de ajudar seus filhos a perceberem a Paternidade de Deus, respondendo à busca profunda pelo infinito que existe no coração humano.
Hoje, há uma “crescente busca pela espiritualidade”, principalmente entre os jovens, que desejam relacionamentos autênticos e mentores de vida. Por isso, a comunidade cristã deve olhar além dos desafios do mundo e ser guardiã do anseio de fé que habita em cada pessoa, combatendo a privatização da fé com uma vivência comunitária e missionária.
Ser “Pescadores” de Famílias para Combater a Privatização da Fé
O Papa convidou bispos, padres e leigos a “lançar a rede ao mar”. Ele quer alcançar as famílias afastadas. Também deseja alcançar os jovens que escolhem a coabitação em vez do matrimônio cristão. É necessário demonstrar o valor do dom da graça sacramental por meio de exemplos concretos e vida autêntica. Isso ajuda a superar os efeitos da privatização da fé.
Ele também enfatizou que a fé é uma resposta a um olhar amoroso. Ele destacou que o maior erro é reduzir a graça de Cristo a um simples exemplo moral. Devemos lembrar que ela é um dom pessoal e vivo. Este dom deve ser compartilhado para evitar a privatização da fé.
Caminhar Juntos nas Dificuldades e Renovar a Fé
Leão XIV encorajou a Igreja a não se desanimar diante das “feridas da família” e das dificuldades atuais. É fundamental promover o encontro com a ternura de Deus, que valoriza a história de cada pessoa, ouvindo e compreendendo suas dores, para que a privatização da fé não impeça o reencontro com Cristo.
Ele concluiu afirmando que, para enfrentar os desafios das novas gerações, é necessário cultivar e renovar a identidade de crentes. É preciso ajudar as famílias a ouvir com coragem a proposta de Cristo e os convites da Igreja. Assim, será possível superar a privatização da fé.
Conclusão
O convite do Papa Leão XIV é claro: a fé não pode ser um assunto privado e isolado. Somos chamados a ser pescadores de famílias. Devemos levar o amor de Cristo a cada lar. Isso é especialmente importante para aqueles que estão afastados ou feridos. Que possamos responder a esse chamado com coragem, amor e dedicação. Vamos ajudar a construir uma Igreja viva, missionária e acolhedora. Precisamos combater a privatização da fé em todas as suas formas.
